Vivia numa terra,
Que eu diria ser muito engraçada,
Era terra de ninguém,
Que, curiosamente, era muito bem, povoada,
Era uma terra sem chão,
Onde quanto mais se anda,
Mais o chão gruda no pé,
E quanto mais longe estava da mata,
Mais perto estava do igarapé,
Era uma terra curiosa,
Em que mesmo sem valor,
Era muito preciosa,
A terra de onde vim,
Era uma terra de ninguém,
Uma terra sem chão,
Onde quem souber mais que lhe conte,
Pois eu pego meu chapéu,
E acendo meu lampião,
E vou-me embora,
Desse bar,
Deixando uma história,
De um velho andarilho,
Que vivia numa terra sem chão.
Hey Lyrers, mais um poema aqui pra vocês. Espero muito que gostem.
Beijinhos da Lyra. :D
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