domingo, maio 15

Os Rochedos

Olhando janela a fora,
Vi as montanhas,
E a paisagem dos rochedos à beira-mar,
Das águas se chocando contra os fortes paredões,
As aves voando com um rumo quase definido,
E lá,
Ao longe,
O mar a brilhar,
A areia branca escondendo os rastros de alguém que passara por ali,
E, por mais que fosse um bom observador,
Minha maior fraqueza era saber que tenho sido tão forte e vazio,
Quanto aqueles velhos rochedos,
Mas, diferente deles,
Não tinha uma história,
Nem nunca havia sido moldado pelo tempo,
Era só um João-Ninguém,
Só mais um,
Não visto,
Jamais lembrado,
Nem tão belo quanto aqueles rochedos,
Apenas mais uma alma,
Levada pelo vento,
E trazida pela maresia,
Apenas uma alma,
Perdida por entre os rochedos.

Hey Lyrers, mais um poema reflexivo e repleto de melancolia. Espero que gostem.
Beijinhos da Lyra. :D

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